Inauguração 1

Inaugurados Biblioteca, Prédio das Humanidades e Miniauditório Marielle Franco

Atualizada em 13/12/21 09:47.

Inaugurados Biblioteca Seccional das Humanidades, o prédio das Humanidades 2 e o Miniauditório Marielle Franco.

Texto: Carolina Melo

Fotos: Carlos Siqueira

O evento reuniu gestores, docentes, técnico-administrativos e estudantes, na segunda-feira (6/12), e teve como destaque a presença do Coletivo Rosa Parks, que situou politicamente a inauguração do miniauditório que leva o nome de Marielle Franco.

A diretora do Sistema de Bibliotecas da UFG, Maria de Souza Lima Santos, deu início às falas e destacou a participação e empenho da gestão atual e anterior, tanto da administração superior quanto das faculdades envolvidas, para a concretização da Biblioteca Seccional.

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O diretor da Faculdade de Filosofia (Fafil), Anderson de Paula Borges, afirmou sobre o compromisso e a responsabilidade das quatro unidades acadêmicas na gestão da biblioteca seccional. Segundo ele, a biblioteca das humanidades significa ter por perto um dos espaços mais nobres da universidade. “Apreciamos a diversidade das atividades da universidade. Mas é sem dúvida a biblioteca o espaço que mais faz sentido à universidade”, disse. Destacando o compromisso com a conservação e a memória, o diretor também ressaltou a “ideia muito feliz” de nomear o miniauditório de Marielle Franco.  

Anderson de Paula Borges

Ao falar em nome do diretor da Faculdade de História (FH),  Eugênio de Carvalho, o vice-diretor da faculdade, Breno Mendes, discorreu sobre a importância da memória. “Em tempos difíceis como o que vivemos, precisamos lembrar daquilo que a universidade faz pela sociedade”.

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Por sua vez, a diretora da Faculdade de Ciências Sociais (FCS), Izabela Tamaso, relembrou que, no princípio, a ideia era de constituição de um laboratório das Humanidades. A partir do momento que foi sendo projetado e pensado, o tempo foi amadurecendo a formulação de uma biblioteca seccional. “O que é o espaço da biblioteca? É um espaço onde se reúne para fazer treinamentos, para estudar e para se pesquisar. E isso também é um laboratório”, disse.

 

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O ex-reitor da UFG e atual diretor executivo da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), professor Orlando Afonso Valle do Amaral, demonstrou a satisfação de estar presente nas inaugurações dos espaços que foram gestados em sua gestão enquanto reitor e concretizados na atual gestão. Fez o paralelo entre os dois períodos, sendo o primeiro “mais rico”, onde ainda se sentia os benefícios do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), e o segundo mais desafiador.

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O reitor da UFG, Edward Madureira, comemorou o retorno presencial ao pátio das Humanidades, onde ocorreu a cerimônia de inauguração, e em clima de nostalgia agradeceu aos pró-reitores e diretores das unidades que, de acordo com ele, fizeram a difícil travessia da atual gestão, que enfrentou “dois eventos danosos, como a pandemia, que retirou um pouco o espírito da universidade, e os atuais ataques à instituição de toda ordem, políticos, materiais, legais”.

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A fala emocionada ficou por conta da professora da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) e coordenadora do Coletivo Rosa Parks - rosaparks.fcs.ufg.br, Luciana de Oliveira Dias, que situou politicamente a inauguração do miniauditório que dá nome a socióloga e política brasileira, Marielle Franco. A professora chamou a atenção sobre o significado dos espaços de fala e agradeceu a possibilidade de falar. “Sabemos que ouvir é importantíssimo, mas para mulheres negras como eu, falar é uma oportunidade de tornar os ambientes mais plurais, polifônicos, mais antirracistas e antidiscriminatórios em múltiplas dimensões”, disse. 

 

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O final do encontro foi fechado com a fala da professora da Faculdade de Filosofia, Carla Damião, que destacou a importância da interlocução entre as áreas das humanidades e situou o espaço da Filosofia no contexto dos movimentos sociais.

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