Ricardo Fabbrini

Fim das Vanguardas: da Estetização da Vida à Generalização do Estético

Atualizada em 02/05/12 15:08.

De 03 a 04 de maio de 2012, às 14h, no Mini-Auditório

 

 

FIM DAS VANGUARDAS:

DA ESTETIZAÇÃO DA VIDA À

GENERALIZAÇÃO DO ESTÉTICO

PROFESSOR CONVIDADO

RICARDO NASCIMENTO FABBRINI (USP)

 

Barbara Kruger, 1987

 

DATA: 03 e 04 de Maio de 2012

HORÁRIO: 14h às 18h

LOCAL: Mini-Auditório Luis Palacín - FAFIL

COORDENAÇÃO: Prof. Carla M. Damião

FACULDADE DE FILOSOFIA - UFG

 

 

MINICURSO

 

Fim das vanguardas: da estetização da vida à generalização do estético

 



 

Coordenação: Carla Milani Damião (UFG)

 



 

Professor convidado: Ricardo Nascimento Fabbrini (USP)

 

possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1986) , graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1983) , especialização em Licenciatura Em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1986) , mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1998) . Atualmente é Professor assistente doutor da Universidade de São Paulo, Membro de corpo editorial da Kínesis: Revista de Estudos Pós-graduandos em Filosofia da UNESP e Membro de corpo editorial da Filogenese: Revista Eletrônica de Pesquisa em Filosofia da UNESP. Tem experiência na área de Filosofia , com ênfase em História da Filosofia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Arte, vanguarda, Pintura, pós-modernidade, contemporâneo e Apropriação.

 

 

 

Ementa: O curso analisa a reflexão teórica e a produção artística das últimas quatro décadas, ou seja, do período posterior às “vanguardas” internacionais. Faz um exame dos caminhos assumidos pela “teoria estética” após a crise da função prospectiva e da dimensão aurática da obra de arte. Caracteriza a perda dos poderes de negação da obra de arte autêntica, decorrente da conversão de sua recusa ao existente em procedimento que destitui a utopia. Aponta ainda como traços distintivos desta atividade cultural, entre outros, o abandono de uma concepção unitária da história, substituída pela idéia de histórias possíveis, e a deslegitimação das construções teóricas sistemáticas e universais. Por fim, examina a relação entre a estetização da memória e a administração da cultura nas sociedades pós-industriais.

 

Bibliografia:

 

ARANTES, “Os novos museus”. In “O lugar da arquitetura depois dos modernos”. São Paulo, Edusp, 1993.

 

BAUDRILLARD, Jean, “Simulacros e Simulação”, Lisboa, Relógio d’Água, 1991.

 

BOURRIAUD, Nicolas. “Estética relacional”, São Paulo, Martins Fontes, 2009.

 

__________, “Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo”. São Paulo, Martins Fontes, 2009.

 

BÜRGER, Peter. “Teoria da Vanguarda”, São Paulo, 2008.

 

FOSTER, Hal, “El Retorno de lo Real: la vanguardia a finales de siglo”. Madrid, Akal, 2001.

 

GALARD, Jean, “A beleza do gesto”, São Paulo, EDUSP, 1997.

 

HABERMAS, Jürgen, “Arquitetura Moderna Pós-Moderna”. In ARANTES, Otília Beatriz Fiori & Paulo Eduardo, “Um Ponto Cego no Projeto Estético de Jürgen Habermas: Arquitetura e Dimensão Estética depois das vanguardas”, São Paulo, Brasiliense, 1992.

 

HEARTNEY, Eleanor, “Pós-Modernismo” (série Movimentos da arte moderna: Tate Gallery Publishing), São Paulo, Cosac & Naify, 2002.

 

JAMESON, Fredric, “Pós-Modernidade e Sociedade de Consumo”. In São Paulo, “Novos Estudos CEBRAP” no. 12, junho de 1985. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/35757925/Juergen-Habermas-Arquitetura-Moderna

 

LYOTARD, Jean-François Lyotard, "O Pós-Moderno explicado às crianças", Lisboa, Dom Quixote, 2a edição, 1993.

 

RANCIÈRE, Jacques, “A partilha do sensível: estética e política”, São Paulo, editora 34, 2005.